Durante
alguns meses, a banda de adolescentes (que faço parte) da minha igreja estudará
o livro de Romanos. E decidi escrever aqui o que Deus for falando comigo, o que
me chamar mais atenção. O meu desejo é que Deus também possa falar com cada um
de vocês.
A
vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo aconteceram na Palestina, que
era uma província da Judéia, que pertencia ao império Romano. Por isso, quase
ninguém naquele lugar tão grande ouviu falar e/ou conheceu Jesus. Por isso, Paulo
tinha uma grande missão, a de anunciar o evangelho a todo aquele povo, assim
como nós também temos essa missão, deixada por Jesus: “ide por todo o mundo e
pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). A carta aos Romanos é muito
profunda, pois conta como a morte e ressurreição de Jesus mudaram a história da
humanidade, e como muda as nossas vidas até hoje, anos depois dos fatos terem
acontecido.
Romanos 1:
• Testemunho: Em Romanos 1, Paulo diz que em toda parte recebe notícias da vida
de fé que os romanos tinham. Isso me chamou a atenção, pois pensei na minha
vida. Será que minha vida está dando frutos a ponto das pessoas reconhecerem
que eu sou diferente? Será que a nossa mente é renovada a cada dia pela vontade
e pela graça de Deus? Sempre me lembro de um versículo que está em Romanos
12:2, que diz: “Não se amoldem ao padrão deste
mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes
de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Ou
seja, quando aceitamos a Jesus, nossa mente muda; não nos conformamos com este
mundo, não temos a mesma forma, o mesmo modo de viver, e por isso, por viver
segundo os planos de Deus é que conhecemos a boa, perfeita e agradável vontade
do Pai. Será que estamos caminhando na direção de Deus, de modo que estamos
dando frutos bons e bons testemunhos?
• Comunhão: Paulo diz em sua carta que queria
muito ver os irmãos, para que ensinasse a eles e que também aprendesse mais com
eles. Essa passagem me faz pensar nos meus amigos, na minha família, pois é
importante crescer em comunhão, crescer na fé. É importante que um ajude o outro
nesse sentido, que um esteja orando pelo outro, como está escrito em Atos 2:42:
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às
orações.”
• Vergonha: “Não me envergonho do evangelho
porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16).
Paulo diz isso com toda a convicção, e essa precisa ser a nossa certeza também.
Análise da nossa vida: estamos vivendo como Deus quer que vivamos? Estamos com
medo de falar sobre Jesus por conta da repressão ou por vergonha? Tenhamos
Paulo como exemplo quando ele mandou sua primeira carta a Timóteo 1:12, em que
dizia: “por esta causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem
tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o meu tesouro
até aquele dia”. Paulo não tinha vergonha de Deus porque sabia o que Deus
estava preparando para ele, algo muito melhor.
• Deus no controle: Nos versículos
21-23, lemos que mesmo conhecendo a Deus, as pessoas deixavam de O adorar, não
o tratavam como Deus. Trocavam a verdade pela mentira, trocavam Deus por deuses
falsos. É o que muitas vezes fazemos, infelizmente. Deixamos de estar com Deus
para ocuparmos nosso tempo com outras coisas não tão importantes. Tem um
versículo que me ajuda sempre, Ap 2:4-5: “Todavia há uma coisa errada: você não
me ama como no princípio! Pense naqueles tempos do seu primeiro amor (como está
diferente agora!) e volte-se para mim outra vez.” Não podemos nos esquecer do nosso
primeiro amor, do dia em que conhecemos a Jesus, quando oramos pela primeira
vez, quando tivemos aquele imenso prazer em buscá-lo de todo o nosso coração e
O encontramos (Jeremias 29:13), para mantermos essa alegria. Podemos fazer isso
todos os dias ao acordar: pensar em Deus, no Seu amor por nós, o Deus que nos
amou primeiro (1 João 4:19).
Romanos 2:
• Julgamento: O capítulo 2 já começa com uma
advertência sobre o julgamento. “você é tão errado quanto quem você critica.
Criticar os outros é uma forma bem conhecida de ignorar os próprios crimes e
erros”. (Vs 1-2). Todos nós erramos e julgar alguém por algum erro não é o
certo a se fazer, como lemos. Deus está ciente de tudo o que acontece nas
nossas vidas, inclusive nos nossos relacionamentos com as pessoas. Está escrito
que no fim, todos nós teremos o que merecemos. O ato de julgar não é nosso, e
sim de Deus, que é o juiz: “e os céus proclamam a Sua justiça, pois o próprio
Deus é o juiz” (Sl 50:6). Deus nos diz para amarmos o próximo como a nós mesmos
(Mc 12:33) e Pv 11:17: “Quem faz o bem aos outros, a si mesmo o faz; o homem
cruel causa o seu próprio mal.”
• Arrependimento: “Por sua bondade, Ele nos toma
pela mão e nos conduz a uma mudança radical de vida”. Quando nos arrependemos e
pedimos perdão a Deus, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de
toda a injustiça (1 João 1:9).
• Praticando: “O mero ato de ouvir a lei de
Deus é perda de tempo se você não faz o que ela manda. Praticar, não apenas
ouvir, é que faz a diferença para Deus.” Vs 13.
Deus nos abençoe.
Stéphanie Elise.