quinta-feira, 19 de março de 2020

Novo coronavírus (COVID-19)


Estamos vivendo a pandemia do COVID-19, o novo coronavírus. Como você tem se sentido? Você tem conseguido suprir suas necessidades? Está mentalmente esgotado, ansioso, nervoso com o futuro? Como você acha que posso ajudar?

Essas perguntas são banais no nosso cotidiano, assim como o “tudo bem?”. Não sei você, mas comigo sempre que alguém pergunta ou eu pergunto, a resposta é sempre “tudo e você?” e vida que segue, sem termos real interesse uns pelos outros, na maioria das vezes.

Te convido a refletir comigo sobre comunhão, generosidade, amor ao próximo, saúde, submissão, humildade,...

Salmos 37:21 nos fala que “os ímpios tomam emprestado e não devolvem, mas os justos dão com generosidade”. Os versículos 25 e 26 do mesmo capítulo dizem: “já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado, nem seus filhos mendigando o pão”.

A primeira coisa que pensei quando li esses trechos foi a falta de álcool gel e máscaras. Com as incontáveis notícias sobre o coronavírus se espalhando (muitas fake news, inclusive), as farmácias já não tem estoques desses produtos. Muita gente ficou sem, mas se eu tenho, tá ótimo (esse é o pensamento do ímpio). Os justos não pensam nem agem dessa forma. É lindo ver pessoas compartilhando e doando. Nem todos precisam usar máscaras, apenas os sintomáticos, que são os que tem mais risco de transmitir o vírus. Mas o desespero e a quantidade de informações passam ideias de falsa segurança. É preciso se informar e ajudar quem realmente precisa. O seu próximo é como você, tem as mesmas necessidades; somos todos iguais e precisamos estar juntos, nos ajudando em tudo.

Outro ponto fundamental a ser chamado atenção são os idosos. Os idosos são sábios, o texto mesmo diz que com a experiência de vida, no decorrer dos anos vividos, vemos que os justos não são desamparados, nem seus filhos mendigam o pão. O que isso quer dizer? Tudo que vai, volta, é um ciclo. Quando ajudamos, compartilhamos, amamos o próximo como Deus nos ama também e essa conexão em Deus, que é o próprio Amor, nos faz receber de volta porque Deus nos abençoa, tanto individualmente, no nosso íntimo, quanto recebendo bênçãos do nosso próximo também. Isso é lindo. Por isso, o justo nunca fica desamparado, Deus ampara pessoalmente assim como coloca pessoas no nosso caminho que também compartilham e isso não permite que mendiguemos o pão, isto é, nunca nos falta o essencial.

Os idosos são nosso grupo de risco quanto ao novo coronavírus. Digo nosso grupo porque somos todos iguais, um dia seremos idosos também e essa compaixão é essencial. Não é porque não está sendo grave em crianças, jovens, adultos jovens que não vamos nos preocupar como coletivo, como sociedades. Precisamos abrir nossos olhos e enxergar isso. A quarentena é fundamental. Ficar em casa é um ato de amor.

Ninguém é culpado pelo aparecimento do vírus. Esses vírus são de RNA, isso significa que as mutações são muito mais comuns de ocorrerem do que em microorganismos com DNA. Por isso, ele podia ter aparecido em qualquer local do mundo, nenhuma nação é culpada e esse momento é ótimo para exercermos a união que precisamos ter com nossos irmãos, independente da distância física e acabar com julgamentos e preconceitos. 

Outro texto muito importante está em Filipenses 2:3-4, que diz “nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos”. 

Quando a ajuda ao próximo é feita por vaidade, não deixa de ter seus efeitos benéficos, pois a ação foi feita, como por exemplo doar cestas básicas para famílias que não tem como comprar comida com essa situação atual, seja pelo motivo que for. Entretanto, quando a ação é feita por vaidade, para que o indivíduo se sinta superior, se sinta bem, acima do bem do outro, não é digna. Não é uma ação que Deus aprova, porque esse elo de amor não é forte, não há submissão, não há serviço, há egoísmo.

Em Gálatas 2:9-10, Paulo diz que Tiago, Pedro e João estenderam suas mãos a ele e Barnabé em sinal de comunhão; eram apoiadores da igreja de Cristo, pois eles estavam unidos no objetivo de pregar o evangelho. Nós, como igreja, também precisamos estar unidos, tanto em ações práticas quanto em oração. A direção de Deus em todos os momentos da nossa vida é fundamental. A oração também é um ato de amor, de serviço, de doação. Doar seu tempo para rogar a Deus por saúde, imunidade, companheirismo, paz, e tantos outros motivos, é continuar esse elo de Amor e estender a mão ao próximo.

O intuito dessa pequena mensagem é te fazer refletir sobre o assunto atual numa esfera de comunhão, não apenas de se prevenir como unidade, mas de pensar no outro como semelhante e que ele tem as mesmas necessidades, dúvidas, medos, e tudo que você está passando agora como ser humano. Pense no seu próximo também.

“Há maior felicidade em dar do que em receber” Atos 20:35

Stéphanie Elise.

domingo, 29 de setembro de 2019

Amar(elo)


Setembro amarelo é o mês de falarmos sobre o amor à vida, sobre prevenção ao suicídio. Estava lendo o livro Confiança cega, de Brennan Manning e me deparei com esses trechos:

“A fé nasce da experiência pessoal com Jesus como Senhor. Esperança é o ato de acreditar na promessa de Jesus acompanhada pela expectativa de cumprimento. Confiança é o feliz casamento da fé com a esperança.”

“Fé + esperança = confiança.”

A experiência é fundamental para conhecermos Jesus. Sem ela, não conseguimos colocar em prática o que lemos na bíblia. A leitura é importante, mas a leitura pela leitura não garante nosso relacionamento com Jesus Cristo. Quando andamos com Ele queremos mais, não nos contentamos apenas com a leitura. A prática da confiança se dá quando realmente praticamos a fé e a esperança.
E o que isso tem a ver com o setembro amarelo, suicídio, valorização da vida?

Assim que li esses trechos, me lembrei do versículo de Hebreus 11:1:

“A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”.

Pense que você está numa largada para enfrentar uma corrida. É um caminho difícil, existem obstáculos, falhas, caminhos alternativos para pegarmos atalhos, outros corredores que tentam nos atrapalhar, enfim, você pode imaginar todos os problemas que existem nessa corrida porque ela representa a sua vida, a sua jornada até aqui.

Nossos alvos na vida podem ser diferentes, dependendo do ponto de vista. Na verdade, podemos ter vários alvos: sonhos, projetos, desejos, cumprimento de pequenas metas; mas quando os alcançamos, é como se fossem pequenas chegadas pela corrida, e logo depois delas há uma nova largada, porque são alvos passageiros e não podem definir nosso ponto de chegada final. Precisamos deles para viver, mas não podem ser nosso alvo principal. Nosso alvo principal precisa ser o nosso Pai, Criador, que nos fez à sua imagem e semelhança. Deus precisa ser o alvo e esse alvo é a continuação da vida eterna, com muito amor. A nossa vida eterna não se inicia apenas quando chegamos correndo, exaustos, no final da jornada, mas quando aceitamos viver com Jesus, essa vida eterna pode começar em qualquer momento dessa corrida.

No meio dessa caminhada a gente sente fome, sede, cansaço e há copos de água por esse caminho e stands para descansarmos. Os copos de água são oferecidos por Jesus, e você não precisa pagar. Ele também te oferece uma refeição deliciosa e uma cama para você descansar um pouco e recuperar as forças para voltar à corrida. Tudo isso de graça e Jesus fica ao seu lado sempre, te ajudando a permanecer firme porque está junto contigo nessa, Ele não te deixa sozinho nunca, sabe das dificuldades pelas quais você passa por esse caminho e corre ao seu lado para te ajudar a passar por todas elas. Além de te ajudar, Jesus ainda te dá uma alegria e te fortalece a continuar, a não desanimar.

“Se alguém tem sede, venha a mim e beba” João 7:37

“Então Jesus declarou: Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede” João 6:35

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso” Mateus 11:28

“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha forte mão direita vitoriosa” Isaías 41:10

“Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” Josué 1:9

Você imaginou correr essa corrida sozinho? Imaginou corrermos essa corrida pelas nossas próprias forças, sem saber exatamente o que tem pela frente e sem ter noção do final da corrida e para onde estamos correndo? Jesus nos diz que está conosco nesse caminho. Isso é um conforto imenso, porque sabemos que Ele sabe tudo que vem pela frente e caminha ao nosso lado, nos ajudando, dando forças, nos dizendo para termos coragem e não desanimar. Isso tudo porque ele está com a gente.


Os copos d’água que Ele nos oferece podemos interpretar como a fé. Nós não vemos o final da corrida, mas quem nos dá a água sabe e, por isso, precisamos dessas doses de renovação de fé diária. A esperança que colocamos em algo que não sabemos ao certo e que pode mudar ao longo de nossa vida pode nos deixar confusos, talvez desanimados, sem muitas perspectivas. Mas Deus tem perspectivas para nossa vida, alvos lindos pelo caminho e um alvo mais lindo ainda ao final. A esperança em Deus produz em nós essa confiança de que Ele está com a gente e que podemos continuar correndo, sem medo, porque sabemos que estaremos com Ele desde agora e para sempre.

Seria muito complicado viver esse caminho pelas nossas forças, sem esperança, não é? Muitas pessoas vivem assim e precisamos estar atentos e juntos com elas também. Nós mesmos já podemos ter tido nossos momentos de tristeza, mas encarar momentos constantes e frequentes contribui de forma muito negativa na vida das pessoas que sofrem com isso. Deus nos diz que precisamos viver em comunhão e que isso nos faz bem porque foi propósito Dele ao nos criar, porque Ele vive em comunhão (Pai, Filho, Espírito Santo), e sabe como é bom viver dessa forma.

“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união” Salmos 133:1

“Amem-se uns aos outros. Como Eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” João 13:34-35

O setembro amarelo nos dá espaço para conversarmos sobre depressão, que é a principal causa mundial de suicídio, juntamente com aspectos culturais, regionais, sociodemográficos. Dentre os fatores de risco mundiais estão tentativas anteriores de suicídio, doenças mentais (depressão e abuso/dependência de álcool e drogas), ausência de apoio social, histórico de suicídio na família, forte intenção suicida, eventos estressantes e características sociodemográficas, como pobreza, desemprego e baixo nível educacional. Já entre jovens brasileiros de 18 a 30 anos, os principais fatores de risco são família de origem disfuncional, instabilidade econômica, experiências de violência física/sexual, moradia em comunidades violentas, condições insalubres de trabalho e comportamentos de risco como uso de drogas e sexo desprotegido. Falando do nosso país, na classificação mundial em relação aos dados registrados sobre números de suicídio, nós estamos ocupando a 67ª posição e, em números absolutos, estamos entre os 10 com mais suicídios registrados.

Os números nos chocam, mas, mais do que números, são pessoas! São pessoas e são nossos semelhantes, pessoas que podem estar vivendo ao nosso lado e que podem estar pensando em cometer suicídio. É para chocar porque precisamos acordar para isso.

Um artigo que comenta sobre um debate sociológico desencadeado por Durkheim mostra que o suicídio tem uma dimensão individual e uma social. Na individual, o suicídio é considerado um distúrbio de saúde individual e analisado por profissionais de saúde mental e pelas várias escolas de psiquiatria e psicologia. Já na esfera social, é o resultado da pressão pela ordem que a coesão social exerce sobre os indivíduos. Aqui, não se trata de problemas individuais de saúde, mas de problemas sociais e econômicos.

Somos responsáveis em relação a amarmos uns aos outros. Se pararmos para pensar, a esfera social interfere na individual. Se analisarmos pela dimensão social do suicídio, veremos que muitos fatores de risco podem ser evitados com amor, com apoio uns aos outros e estamos falhando nisso. Estamos falhando em sermos sociedade, em sermos um corpo, não estamos vivendo em comunhão e não estamos amando uns aos outros. Somos criados para viver em comunhão, Deus nos fez assim e quando essa união é quebrada ou não é construída, nos sentimos sozinhos, e esse sentimento de solidão preenche nosso coração de uma forma que a única solução parece ser não mais existir. Muitas pessoas sentem esse sentimento e esse desejo e precisamos falar sobre isso, inclusive com quem pensa em retirar a própria vida. Não podemos ignorar o fato de que pessoas tem escolhido esse caminho como solução.


Vimos que Deus está ao nosso lado e o amor Dele por nós é tão grande. Ele não quer nos ver dessa forma. Ele não quer nos ver marginalizando nosso próximo, nos colocando como superiores, ridicularizando, destruindo sonhos, criando padrões sociais que segreguem grupos, enfim, o propósito não era que vivêssemos pensando apenas em nós mesmos, mas sim no próximo e na coletividade. Por isso, se você conhece alguém que está passando por essa situação, não deixe de conversar, de ser amigo, de estar junto. Ouça. Seja um bom ouvinte e ajude quem precisa. Se você está pensando em tirar sua própria vida, não faça isso. Saiba que Deus te ama e que Ele está ao seu lado, procure ajuda de um amigo próximo e converse sobre isso. Não se isole, não se sinta sozinho, porque você não está. Se todos nós nos ajudarmos estaremos colocando em prática o amor que Deus tem por nós. E esse amor é revolucionário, Ele nos transforma e transforma nossas vidas, dando sentido à nossa existência e nos ajudando a percorrer o difícil caminho.


Stéphanie Elise.

Referências:

Bíblia.

Confiança cega, de Brennan Manning.

Dados suicídio/tentativa geral (incidência, fator de risco, perfil do suicida). Análise epidemiológica do suicídio no Brasil entre 1980 e 2006 https://repositorio.observatoriodocuidado.org/bitstream/handle/handle/53/rbp.S1516-44462009000600007.pdf?sequence=2&isAllowed=y

Risk and protective factors for suicide attempt in emerging adulthood. (Fatores de risco e proteção para tentativa de suicídio na idade adulta emergente) http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001103767&lng=en&nrm=iso&tlng=en

An approach to suicide among adolescents and youth in Brazil. (Uma abordagem ao suicídio entre adolescentes e jovens no Brasil) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30281721

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Correndo ao encontro


Gênesis 32 e 33

Vou deixar aqui um resuminho desses 2 capítulos, mas seria bom que você lesse também: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/32

Nesses capítulos, lemos que Jacó estava voltando para Canaã depois de ter vivido muitos anos na casa de seu tio Labão. Ele havia fugido para lá após ter enganado seu irmão Esaú e ter recebido de seu pai Isaque a bênção que seria de seu irmão.

Deus disse para Jacó voltar à sua terra e assim ele foi, com tudo que conquistou: gado, servos e sua grande família. Porém, estava receoso de chegar e rever seu irmão, pois se sentia culpado pelo que havia feito no passado. Não sabia como seria esse encontro depois de ter mentido para seu irmão e seu pai. Por isso, Jacó mandou mensageiros para anunciarem a Esaú que ele estava a caminho. Jacó ficou sabendo que Esaú vinha ao seu encontro com 400 homens. O medo tomou conta de Jacó. Ele juntou presentes e mais presentes, separou seu acampamento em grupos de pessoas, animais e bens, para que um protegesse o outro, tudo isso para prevenir um possível ataque e não perder tudo que havia conquistado.

Entretanto, quando chegou o temível momento do encontro, para surpresa de Jacó, Esaú veio correndo em sua direção, o abraçou e o beijou e os dois choraram. Depois, Esaú aceitou os presentes e os dois seguiram viagem.

Assim como Jacó, ouvimos Deus falando conosco, mas não aceitamos, muitas vezes, que estará tudo sob Seu controle. Jacó ouviu a voz de Deus dizendo para voltar à Canaã e mesmo assim Jacó agiu com insegurança ao enviar presentes para se prevenir da fúria de seu irmão e dos 400 homens que vinham em sua direção.

Jacó estava tão preocupado que provavelmente havia esquecido que foi Deus que o ajudou a fugir na época em que enganou seu irmão; havia esquecido que foi Deus que o ajudou a juntar tantas riquezas; havia esquecido que foi Deus que deu a ele uma família grande e abençoada.

Nós também nos esquecemos das ações de Deus e isso nos torna vulneráveis, queremos manter o controle das situações ao invés de apenas confiarmos que Deus está olhando lá na frente. Somos limitados e saber disso é fundamental para entendermos o momento de deixarmos de agir por nós mesmos e entregarmos nas mãos de Deus o que não podemos controlar nem ver. Jacó não conseguia ver seu irmão, literalmente, estavam distantes fisicamente, mas Deus conseguia ver os dois, conseguia sentir os seus corações, inseguranças, incertezas, sentimentos. Assim também Deus nos vê e nos conhece. Por isso, confie em Deus. Quando Deus está no controle, as coisas vão acontecendo aos poucos, de uma forma saudável e equilibrada, da forma que é para ser, de acordo com o que Deus pensou de melhor para nós.

Jacó foi enviando presentes ao seu irmão com o objetivo de amenizar a possível raiva de Esaú. Porém, como lemos, isso não foi necessário porque Esaú estava com o coração em paz, tranquilo, não com ódio. Muitas vezes queremos amenizar situações, reações de pessoas, sentimentos alheios, sem necessidade. Não devemos controlar as outras pessoas a nosso favor. Deus mostrou a Jacó que Esaú o amava e isso era suficiente. O perdão demonstrado naquele abraço nos ensina a não guardarmos rancor, tristeza, ódio, nenhum sentimento negativo. Esses sentimentos negativos, quando dominam nossos corações e mentes, acabam sendo exteriorizados com ações que prejudicam tanto a nós como a outras pessoas, só atraindo coisas ruins. Tudo isso porque não deixamos que Deus esteja à frente da situação.

Pois a boca fala do que está cheio o coração. Mateus 12:34

Temos medo do encontro, do desconhecido. No caso, Esaú era conhecido de Jacó, mas já havia passado tanto tempo, que Jacó já estava com medo do reencontro, com medo do que poderia vir. Entretanto, o que vinha era o abraço, era a liberação do perdão, um momento tão feliz que possivelmente eles não se lembrariam mais do sentimento de dúvida anterior. E é assim que Deus age, de forma a nos surpreender, nos dá tanta alegria que não nos lembramos dos momentos de aflição anteriores.

O perdão nos faz perceber o amor de Deus. Ao perdoarmos, quebramos barreiras que impedem que o fluxo do amor de Deus continue alcançando as pessoas.

Que possamos perdoar (mais).
Stéphanie Elise.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

(In) Tolerância


A tolerância é um dos aspectos da graça. Ela admite possibilidade de crescimento, sorri em vez de censurar, se curva para ajudar os caídos e estende a mão para oferecer esperança e aceitação.


O livro “Vivendo Provérbios” se baseia em 4 pontos sobre a tolerância:

1. Aceitar os outros é a base para deixá-los em paz.

O primeiro é super importante. Não estamos dizendo aqui que concordamos com nada do que a pessoa pense ou faça, ou qualquer outro ponto. Estamos dizendo que é importante aceitar que cada um tem liberdade para pensar e viver da forma que quiser. Se Deus nos deu essa liberdade e poder de escolher o que quisermos fazer com nossa vida, quem somos nós para ditar regras para qualquer outro indivíduo. Agindo dessa forma, com tolerância a quem é diferente de nós, estamos dando mais liberdade para que Deus, como Deus é, possa agir no coração dessas pessoas. A partir do momento que nós, seres humanos, limitados, com erros igualmente aos outros, nos colocamos como julgadores e ditadores de regras para as pessoas, elas se fecham mais para Deus, não abrem o coração para o que podem receber de Deus. Não podemos ser portas fechadas entre Deus e as pessoas.

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu?” Mateus 7:1-4 

2. Recusar-se a ditar normas aos outros permite que o Senhor tenha liberdade para orientar suas vidas.

Exatamente isso. Temos o direito de demonstrar e expor quais são os princípios que Deus propõe, mas não temos como obrigar ninguém a seguir. Deixar de ditar normas às pessoas permite que Deus, com seu Amor e sutileza que só Ele tem, possa entrar em cada coração e fazer o que for preciso em cada singularidade que existe. As pessoas são diferentes e as regras impostas sem amor não fazem o mesmo efeito em todos, podendo afastar mais as pessoas de Deus do que as aproximar. Quando nos retiramos do caminho entre as pessoas e Deus, no sentido de ditar o que é o certo e o errado, o próprio Deus, sendo Pai de todos nós, fará as correções necessárias em cada coração. Não somos nós que faremos isso.

"Preste atenção, meu filho, quando o Senhor o castiga, e não se desanime quando Ele o repreende. Pois o Senhor corrige quem Ele ama e castiga quem Ele aceita como filho" Hebreus 12:5-6

3. Libertar os outros significa que nunca assumimos uma posição que não somos qualificados a ocupar.

Ter noção de que não somos Deus é muito importante. Somos filhos de Deus e somos pecadores e erramos tanto quanto quem não tem um relacionamento com Deus. A diferença é que quem anda com Deus reconhece seus erros e pode pedir perdão a Deus e tentar sempre melhorar. Não podemos assumir a posição de Deus. Não temos o poder de mudar ninguém e não é com nossa própria força. Nós fazemos a nossa parte expondo e testemunhando, mas só quem consegue chegar ao mais profundo do coração é Deus. Por isso, não tente assumir o papel de Deus. Seja tolerante para que Deus possa ser Deus na vida das pessoas.

“O orgulho do homem o humilha, mas o de espírito humilde obtém honra.” Provérbios 29:23

“Eis que Estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos.” Apocalipse 3:20

4. Amar os outros exige que expressemos a nossa liberdade com sensatez.

A nossa liberdade precisa ser vivida com sensatez, com responsabilidade. Não podemos nos achar melhores, superiores, mais santos do que ninguém. A liberdade que Deus nos dá é a mesma que dá a todos. A salvação que Deus nos dá é a mesma que dá a todos. Somos todos iguais, pecadores. Todos temos o direito de conhecer o Amor de Deus. Não deixe que sua intolerância afaste as pessoas de Deus. Deixe que Deus se revele às pessoas assim como se revelou a você. Para isso, apenas ame as pessoas, não as julgue. Quando agimos dessa forma, Deus tem como entrar no coração e mudar a vida de muitos.

“Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” 1 João 4:7-8

“Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados.” 1 Pedro 4:8


Intolerância: aperta as correntes de culpa. O coração do intolerante é inflexível, impenetrável, crítico. A falta de tolerância é sutil. Ao invés de libertar, o intolerante justifica sua incapacidade de ajudar (justifica sua incapacidade da forma como o versículo de Pv 24:11-12 mostra: “não fuja da responsabilidade dizendo que não sabia do caso”).

O intolerante não ajuda, não dá suporte, mas critica, aponta falhas. É o contrário do que Deus quer que sejamos, porque essas atitudes aprisionam as pessoas ainda mais, não as deixam livres para viver e sentir o poder de Deus em suas vidas. Nós já somos aprisionados ao pecado devido à queda (pecado de Adão e Eva). Não precisamos aprisionar ainda mais nossos semelhantes. Precisamos amar o próximo como a nós mesmos. Ninguém quer ser julgado e rebaixado, aprisionado.

Deixo aqui algumas perguntas para sua reflexão:

1. Como você já vivenciou uma situação de intolerância? Você foi vítima, praticou ou foi testemunha de algum caso? Como se sentiu?
2. Como você acha que poderia resolver essa situação?
3. Você se vê como intolerante?
4. A intolerância é uma de suas barreiras?

Após ter lido essa reflexão e pensado nas perguntas acima, se você se reconheceu como intolerante, não se sinta mal nem desanime, todos nós somos intolerantes em algum ponto. Somos porque somos pecadores e ninguém é perfeito. A intolerância é uma demonstração da nossa vontade de sermos superiores, isso por conta da nossa natureza de pecado.

A tolerância é um aspecto da graça e, por isso, Ela vem de Deus para nós. Deus nos ajuda a sermos mais tolerantes quando estamos num relacionamento com Ele. Aprendemos a ser tolerantes.

Se reconhecer é o primeiro passo para entender que Deus pode agir e te ajudar a mudar. Por isso, agora, ore a Deus e peça perdão por ser intolerante e por agir de forma que agrida outra pessoa de alguma forma. Peça a Deus que te ajude a ser mais empático, mais compassivo.

Ser menos intolerante é um exercício diário. Sempre que você se perceber numa situação em que esteja sendo intolerante, pare e pense em como mudar isso: pedindo perdão, mudando sua forma de pensar, tentando conversar; você sabe em que ponto você é mais fraco. Ore e peça a Deus que te ajude a mudar. Ele está super disposto a te ajudar.

Trechos retirados e mensagem baseada no livro “Vivendo Provérbios” de Charles R. Swindoll.

Deus te abençoe
Stéphanie Elise

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Refletindo 1 João

Para ler o livro de 1João: https://www.bibliaon.com/1_joao/

Capítulo 1

Vs 1-4
Jesus veio em carne e osso. Ele era humano. Confirmarmos e entendermos isso faz parte da visão adequada sobre o evangelho e uma prova de verdadeira comunhão. A expressão "desde o princípio" demonstra a estabilidade da mensagem do amor. Seu conteúdo não muda. Quando o texto fala que Jesus é o verbo da vida, a mensagem enviada por Deus, mostra que é uma ação, que é constante e que não para no tempo. João repete bastante sobre ter visto e ouvido Jesus, mostrando sua experiência e testemunho e avidez por passar isso adiante. Um dos objetivos principais dessa carta é criar alegria nos leitores, mostrando que a comunhão com Jesus e a vida eterna consequente produzem alegria.

Vs 5-9
Outra prova de verdadeira comunhão é a realidade do pecado e seu reconhecimento e o perdão de Deus a todos aqueles que reconhecem serem pecadores. Não há escuridão nenhuma em Deus, Ele é perfeito e não existe nada no caráter de Deus que afete sua verdade e santidade. Quando aceitamos andar com Jesus, o nosso caminhar é em constante purificação dos pecados por meio do perdão de Deus. O versículo 7 mostra a perspectiva de Deus e o 9 a perspectiva do cristão. Deus mostra como podemos viver quando O aceitamos e recusamos os pecados (com alegria, comunhão uns com os outros e purificados dos nossos pecados). Sob a perspectiva do cristão, é necessário entender que Deus nos perdoa a partir do momento em que confessamos e queremos mudar, sempre nos lembrando do sacrifício e da ressurreição de Jesus por nós, que nos salvou.

Capítulo 2

Vs. 7-8
Os preceitos de Deus são imutáveis e estão disponíveis na bíblia para consultarmos quando quisermos. João não estava acrescentando nada novo para as pessoas, ele estava relembrando e mostrando o quão importante é o constante aprendizado e aprofundamento, além da prática dos mandamentos de Deus. Apesar deles serem os mesmos, sempre há algo novo que precisamos exercitar.

Vs. 18-21
João fala sobre os anticristos e inclui os cristãos que se afastam. Aqui vemos que o cristianismo é perseverança, é saber que a renúncia ao mundo faz parte e que é preciso continuar firme, sabendo que viverá a eternidade com Deus. O cristão precisa amadurecer, João vai além com essas pessoas que perseveram, ele diz que não estava escrevendo para que eles conhecessem a verdade, mas porque eles que já tinham capacidade de perceber a diferença entre o que é verdadeiro e o que é falso. Precisamos sair da nossa zona de conforto e nos aprofundar na palavra de Deus, ir mais além, conhecer mais e aplicar mais à nossa vida.

Vs. 24
Entretanto, nesse versículo, João ressalta a importância do início, de quando ainda éramos novos na fé, no aprendizado sobre o que é a verdade. Ele diz para não esquecermos disso, para continuarmos crendo no que foi nos ensinado desde o início. Aqui nos atentamos para Deus e não para nosso ego em relação a conhecer muito. Precisamos nos aprofundar sim, mas não colocar o ensino e a sabedoria no lugar de Deus.

Capítulo 3

10 pontos importantes para relembrar a partir da leitura desse texto:

1.                  Somos filhos de Deus (vs. 3)
2.                  Quando realmente aceitamos Jesus, deixamos de pecar constantemente (vs. 3,6,9)
3.                  Ser da família de Deus nos faz amar o próximo, é consequência, é natural (vs. 10,11,14)
4.                  Não devemos ter inveja, porque ela só nos faz mal e mal aos outros ao nosso redor (vs. 12)
5.                  A partir do momento que aceitamos viver com Deus, o mundo vai nos odiar, já é esperado (vs. 13)
6.                  O pecado vem de dentro do coração do homem, alguém que foi regenerado pelo sangue de Jesus, reconhece os pecados, e não os pratica mais (vs.15,16)
7.                  Ajudar o próximo também deve ser natural, porque é uma demonstração do amor de Deus (vs. 17,18)
8.                  Deus conhece o mais profundo do nosso ser. Quando achamos que estamos fazendo o mal, Deus já sabe (vs. 20)
9.                  Dois pontos fundamentais no nosso relacionamento com Deus: a fé e o amor ao próximo (vs.23)
10.               Quando estamos vivendo de acordo com o que Deus nos propõe, sabemos que estamos indo pelo caminho correto, porque temos o Espírito Santo conosco e Ele nos confirma isso (vs.24)

Capítulo 4

10 pontos importantes para relembrar a partir da leitura desse texto:

1.                  Não podemos crer em tudo que ouvimos só porque dizem que é uma mensagem que vem de Deus. Precisamos conferir sempre se está de acordo com a verdadeira palavra de Deus (a Bíblia) (vs 1-3)
2.                  Outra forma de saber se uma mensagem vem de Deus é quando o mundo não dá atenção, porque a preocupação das pessoas que não querem viver com Deus não é essa, elas põem seu foco em outras coisas (vs 6)
3.                  O que está no nosso coração (Deus) é maior do que o mundo pode considerar como superior. Deus é maior do que tudo, isso é fato. Nada supera a soberania de Deus (vs 4)
4.                  Quem conhece a Deus ama o seu próximo (vs 7)
5.                  O amor verdadeiro é o de Deus por nós. O nosso amor por Ele é como se fosse uma parte do amor total que existe. Nós não temos esse amor verdadeiro porque não somos Deus e porque temos o pecado nas nossas vidas. Deus, por ser Deus, é Amor em sua essência e é puro, por isso, é a demonstração fiel de Amor (vs 9-10)
6.                  Amar o próximo nos aproxima de Deus, sentimos mais a Deus quando agimos como Ele age (vs 12)
7.                  Sabemos que estamos vivendo com Deus porque o próprio Deus habita nos nossos corações, o Seu Espírito está sempre conosco. Deus é Emanuel (vs 13)
8.                  O amor trás paz e leveza, trás profundidade, relacionamento pleno (vs 16-17)
9.                  Mais um motivo para nosso amor não ser perfeito é nossa falta de confiança. Quando sentimos medo, mesmo sabendo que no fundo Ele nos ama, não conseguimos entender perfeitamente esse amor. É por isso que Deus nos amou primeiro, porque se não fosse assim, não teríamos condições de ter um relacionamento em que a base é o amor (vs 18-19)
10.               O Amor de Deus é tão grande que não cabe somente num relacionamento vertical, mas é estendido para os lados, no amor ao próximo. Não podemos dizer que amamos a Deus se não amamos o próximo porque esse amor é gigante, ele transborda, não tem como ficar restrito (vs 20-21)

Capítulo 5

10 pontos importantes para relembrar a partir da leitura desse texto:

1.                  O amor e a obediência a Deus são parâmetros que podemos utilizar para saber se estamos amando nosso próximo, nosso irmão (vs 1-2)
2.                  Obedecer a Deus não é difícil quando estamos com o coração no lugar certo (vs 3-4)
3.                  Tudo isso só é possível quando cremos em Jesus, que é o Filho de Deus (vs 5)
4.                  Temos provas de que Jesus é Filho de Deus, como o próprio texto nos mostra: a voz do Espírito Santo nos nossos corações, a voz de Deus quando Jesus foi batizado e a voz de Deus quando Jesus estava enfrentando a morte (vs 6-8)
5.                  Porque temos facilidade em acreditar nos homens, em tribunais, na justiça humana, e não temos a mesma facilidade em acreditar no que Deus afirma? (vs 9-10)
6.                  O evangelho é simples: quem crê em Jesus tem a vida eterna e quem não crê, não tem. Nós, muitas vezes, complicamos o que Deus diz (vs 11-12)
7.                  Quando temos uma vida ao lado de Deus, sabemos Suas vontades e temos certeza de que Deus sempre está ouvindo nossa oração. O relacionamento constante não nos deixa com dúvidas (vs 13-15)
8.                  Não podemos deixar de orar por nossos próximos, isso é uma forma de amor e testemunho (vs 16-17)
9.                  Quando cremos em Deus, a vida de pecado é repugnante, não temos mais vontade de pecar, Deus nos fortalece e o pecado realmente toma a forma horrenda que sempre teve, nossos olhos se abrem e podemos entender quando pecamos (vs 18-20)
10.               O texto termina com um conselho, que é: não deixemos que nada tome o lugar de Deus no nosso coração (vs 20)

Não deixemos que nada tome o lugar de Deus no nosso coração.

Deus te abençoe.
Stéphanie Elise.

sábado, 2 de março de 2019

Sementinha

Meu sonho, desde criança, é ser médica. Eu dizia que queria ser médica de crianças. Estudei muito durante 3 anos de pré-vestibular e finalmente passei. Falando assim, em poucas linhas, parece que foi fácil e rápido, mas foram 3 anos árduos, com muitas lutas, decepções, sofrimentos, desânimos, mas que no final, transformou-se em alegria, gratidão a Deus, paz.

Sei que em todo esse tempo Deus tem me ajudado a estudar, a aprender realmente o que sempre quis e nos sustentar, a mim e minha família. Deus tem sido fiel e amigo de verdade desde a sementinha do meu sonho e sempre senti isso. Já estou cursando medicina e já passei da metade (já sou “meio-médica”, como a galera de medicina gosta de chamar) e tenho cada vez mais paixão por essa carreira, que quero seguir e dedicar cada dia a Deus para servi-Lo por meio de algo que Ele me permitiu fazer. Tudo é para honra e glória Dele, sempre.

Essa mensagem de hoje é destinada para quem quer fazer medicina também, para quem quer outras áreas e para quem sonha, é para você.

Bom, durante os 3 anos de estudos foram muitos os momentos em que quis desistir. As derrotas em provas, os desempenhos abaixo do esperado e as lutas diárias de estudos cansativos me desanimavam muito, o que é normal. Se você está se sentindo assim, saiba que é claramente normal. O que me mantinha era a sementinha e o Deus que a regava todos os dias.

Foram longos 3 anos em que pude realmente entregar meu sonho e meus planos para Deus. Orava sempre pedindo que Deus me ajudasse a estudar todos os dias, que mantivesse em mim a disposição para conseguir acompanhar o cursinho e manter a matéria em dia (manter a matéria em dia é impossível, você que está prestando vestibular, faça sempre seu melhor, mas não se cobre a esse ponto, você não é um robô). E Deus, como sempre demonstrando seu inesgotável amor para comigo, me mantinha firme em meu foco e colocava pessoas ótimas no meu caminho, minha família e meus amigos.

Lógico que eu às vezes não queria estudar, deixava acumular, preferia fazer outra coisa a estudar. Entretanto, eu tinha pessoas incríveis ao meu lado que me ajudaram imensamente e sou muito grata. Eles me ajudavam a entender que eu não era um robô e que precisava sim descansar. Deus descansou depois que fez sua criação, Ele mostra pra gente que não precisamos estar a 220V o tempo todo, que precisamos recuperar nossas energias. Meus amigos me ajudaram a entender que eu precisava sair e aproveitar meu tempo também com eles e com minha família e que a nossa vida não se resume aos estudos. Precisamos sempre ter um equilíbrio e isso é super importante para arejar a cabeça e continuar sempre empenhado. Isso me ajudou muito a melhorar meu desempenho.

Os desânimos são grandes, é verdade, mas a alegria de ver seu nome na lista dos aprovados é muito maior. Até esse momento a caminhada é longa (no caso de medicina especificamente, precisamos entender que é grande a quantidade de estudantes que querem entrar e, por isso, não passar de primeira é super normal, o importante é manter a sementinha e continuar se dedicando e mantendo o foco, porque a cada ano que passa, o conhecimento só vai sendo acumulado e, quando for o momento certo, a porta se abre).

“Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião” Eclesiastes 3:1

Essa questão é super importante estar bem fundamentada. Precisamos confiar em Deus quando sonhamos e entregamos nossos sonhos a Ele. Quando os nossos sonhos são os mesmos sonhos de Deus para nós, as coisas irão acontecer no seu tempo. Deus tem um tempo para cada um de nós que é especial e Ele nos dá esse tempo com um sorriso no rosto porque sabe que isso é o melhor. Precisamos receber esse tempo no seu devido momento também de braços abertos, pois é de Deus para nós. E nada melhor do que ter um Deus que te presenteia sempre com as melhores coisas. Deus é tão Amor que prepara tudo para o nosso melhor, sempre. Confie Nele.

A minha sementinha era meu sonho de criança, era ser médica. Eu entreguei a Deus e Ele cuidou dessa sementinha até eu crescer e ter condições de prestar o vestibular. Tudo no tempo Dele. Ele foi regando essa semente. Hoje ela está florescendo e dando pequenos frutos. Tudo no tempo certinho. Hoje minha oração é para que Deus me ajude a conseguir terminar a faculdade para que, enfim, possa ter o sonho realizado e continuar sonhando. Sei que Deus tem coisas maravilhosas para essa sementinha.

Sei que Deus tem coisas maravilhosas para a sua sementinha também. Cultive-a. Entregue para Deus para que Ele cuide dela junto com você. Ore para saber se os seus sonhos são os sonhos de Deus para você e faça sua parte. Deus está trabalhando com você por essa semente, acredite nisso.

O percurso pode ser longo (aos nossos olhos), pode parecer que não vai ser alcançado, mas o que é um ano para nós quando temos a eternidade toda com Deus? Enquanto estamos aqui os nossos sonhos são realizados no tempo de Deus e precisamos usá-los para a glória Dele, servindo a Deus por meio das nossas profissões, para abençoar quem está à nossa volta.

Meu desejo é que você tenha sementinhas, que você sonhe e que entregue tudo nas mãos do Senhor. Que suas sementinhas possam ser regadas e cuidadas por Deus e que elas possam dar frutos lindos no tempo certo. Cada semente cresce e dá o seu fruto na sua época.

Que Deus te abençoe.
Stéphanie Elise.


Deixo aqui mais uma reflexão para você:

BOM DIA AMIGO, 2448 (Israel Belo de Azevedo)

“Nada de grande se faz sem sonho“. (Ernest Renan)

Somos nossos sonhos

Somos a altura em que voamos.
Somos a distância que percorremos.
Somos a velocidade com que andamos.
Somos a realidade que construímos.
Vivemos realmente quando vivamente sonhamos.
Por isto, somos o que sonhamos.
Sonhamos com o brinquedo que desejamos.
Sonhamos com a vida que teremos.
Sonhamos com quem nos casaremos.
Sonhamos com o que ainda realizaremos.
Sonhamos com as vitórias que conquistaremos.
Sonhamos com a viagem que faremos.
Sonhamos com a saúde de que precisamos.
Sonhos elaboramos.
Sonhos buscamos.
Sonhos compartilhamos.
Sonhos são bons se não os pervertemos.
Com sonhos edificamos, mas também destruímos.
Se sonhamos apenas com a fama, matamos.
Se sonhamos apenas com o dinheiro, furtamos.
Se sonhamos apenas com o poder, corrompemos
Ou corrompidos nos tornamos.
Têm que ser saudáveis os sonhos que temos.
Têm que visar o bem dos outros os sonhos que acalentamos.
Não têm que ser secretos, até serem tristemente descobertos, os sonhos que guardamos.
Devem ser para tornar melhor o mundo os sonhos com que vibramos.

“E acontecerá, depois disso, que derramarei o meu Espírito sobre toda a humanidade. Os filhos e as filhas de vocês profetizarão, os seus velhos sonharão, e os seus jovens terão visões”. (Joel 2.28)

Bom dia!!!!!
Israel Belo de Azevedo

Para ouvir este BOM DIA AMIGO, basta acessar o link abaixo:
https://youtu.be/DttoQ54crbY

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Faça o que tem que fazer


“O bom senso torna o homem capaz de perdoar as ofensas e ser paciente com outras pessoas. Assim, ele será respeitado pelos outros” Provérbios 19:11

O bom senso é a sabedoria de Deus. O livro de Provérbios fala da Sabedoria, de princípios que essa Sabedoria nos dá, do que devemos evitar, de como devemos agir ou não e muitos outros conhecimentos. São conhecimentos vindos diretamente do Pai para nós. Vale muito a pena ler o livro de Provérbios para saber como viver uma vida que vale a pena. Se você já leu, leia mais, leia sempre. Se você nunca leu, comece, não vai se arrepender.

Quando o bom senso faz parte da rotina dos filhos de Deus, Ele nos ajuda a perdoar. Ele foi o maior exemplo de Amor/Perdão existente na face da Terra: o nascimento, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. O exemplo do perdão eterno que Deus nos deu, além de ser efetivo e nos salvar da vida sem Deus, é uma engrenagem que nos ajuda a tomar a iniciativa e começar a perdoar. O perdão deve partir do fundo do coração e deve ser constante. Deus nos perdoou no momento exato da morte de Jesus, mas Ele nos perdoa a cada segundo que erramos no nosso dia a dia. Esse é o exemplo para nós: perdoar o tempo todo, sempre que for preciso, perdoar 70x7 (Mateus 18:21-22), perdoar porque nos pareceremos mais com Jesus e esse é o nosso foco como cristãos, viver uma vida que seja parecida ao máximo com o nosso Mestre.

O versículo base desse texto nos fala sobre uma das consequências do bom senso, da sabedoria, que é a paciência. Esse é um dos frutos do Espírito (Gálatas 5:22). O Espírito Santo, que vive dentro de nós, e que faz parte da trindade (Pai, Filho, Espírito Santo), produz frutos, que são consequências de nossa vida e relacionamentos com Deus, centrado na vontade do Senhor. Quando vivemos com Deus e sabemos seus conselhos, e, mais do que apenas saber, os colocamos em prática, os frutos florescem e podemos ver resultados positivíssimos na nossa vida. A paciência é fruto produzido a partir da entrega de nossas vidas nas mãos do Eterno. Colocamos as dúvidas, expectativas, anseios, alegrias, medos, felicidades, dores, tudo, tudo nas mãos de Deus e, por isso, por confiamos plenamente Nele, conseguimos viver uma vida em que a paciência está presente. A vida com Deus é diária, e não só uma entrega momentânea em um momento rodeado de emoção, mas também uma entrega racional em todos os momentos da vida.

O versículo nos mostra que aqueles que seguem a Sabedoria de Deus, conseguirão perdoar, ter paciência e serão respeitados. Apesar de não ser o foco principal do versículo, esse é um ponto interessante, sendo mais uma consequência da consequência de se seguir a Deus. O respeito aqui é o reconhecimento. Quando estamos com Deus nossa vida transborda as maravilhas de Deus e somos reconhecidos, somos vistos como diferentes. Isso é verdade, está na Palavra de Deus. Além de ser uma forma de testemunho sobre o relacionamento com o Deus Vivo.

Liberte as pessoas que foram injustamente condenadas à morte e caminham, tropeçando, para o lugar onde serão mortas. Não fuja da responsabilidade, dizendo que não sabia do caso. Deus conhece os seus pensamentos; Ele sabe muito bem o que se passa no seu coração e dará a cada homem a recompensa merecida pelos seus atos” Provérbios 24:11-12

Quando li esse versículo, a palavra liberte foi a que logo me fez lembrar de um congresso de adolescentes na minha igreja. A música tema do congresso tinha uma parte que dizia: “livre, a santidade me deixa livre”. Pensei nessa letra porque ela tem o pronome “me”, que poderia ser substituído pelo “nos”, que nos traria o maior significado da graça de Deus, que alcança a todos. Essa é uma pequena observação relacionada à letra que me fez pensar que a liberdade que Deus proporciona é para todos, não para alguns. A letra não é ruim, mas poderia expressar melhor se agrupasse a todos em sua forma de se expressar.

As pessoas que seguem a vida sem Deus estão andando pelo caminho que leva a tropeços, um caminho que não é seguro e que leva à morte (não só física, como também espiritual). Assim, aqueles que aceitaram Jesus e que conhecem o caminho que conduz à vida eterna na presença de Deus são testemunhas e precisam auxiliar os que ainda não caminham por esse único caminho. Não há desculpas para fugir da responsabilidade, porque essa é uma ordenança de Deus (vão e façam discípulos... Mateus 28:19). Dar desculpas como: alguém vai falar de Jesus para as pessoas que não falei; quando eu digo que vou orar por alguém e não oro; quando ignoro situações oportunas, todas essas desculpas atrapalham a libertação dessas pessoas. Elas acabam não conhecendo Jesus e, consequentemente, podem não ser libertas do peso do pecado. 

Já parou para pensar que nós cristãos temos responsabilidade e não podemos fugir dizendo que não sabíamos disso?

Deus conhece nossos pensamentos, esses mencionados e tantos outros que não dá para escrever aqui. E conhece nossos corações, o que se passa dentro dele e os reais motivos por trás de nossas ações e omissões.

Tudo na vida tem consequências. Dentro do nosso relacionamento com Deus não é diferente. O diferente aqui é que somos responsáveis também por falar de Deus a outras pessoas. Deus não precisa de nós para ser Deus, Ele é o Todo Poderoso, mas Ele quer que nós façamos essas coisas por amor a Ele, demonstrando que somos amigos de Deus e que queremos que o mundo saiba que Ele nos ama incondicionalmente e que não podemos guardar esse amor, mas temos que compartilhá-Lo com todos. Teremos nossas recompensas pelos nossos atos, mas os nossos atos também podem trazer consequências ruins para outras pessoas se não fizermos o que temos que fazer.

Por isso, “não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que creem” Romanos 1:16

Faça o que tem que fazer, pregue o evangelho, mostre o Amor de Deus. Passe a mensagem da salvação adiante.

Deus te abençoe
Stéphanie Elise

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

O que te cega?

O que é o amor?
Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. 1 João 4:16

As faces do Amor

Misericórdia
Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Lamentações 3:22

Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Mateus 5:7

Graça
Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

Perdão
Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. Salmos 51:1

Tempo
Então Jesus lhes disse: "Para mim ainda não chegou o tempo certo; para vocês qualquer tempo é certo”. João 7:6

Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu. Eclesiastes 3:1

Apoio e cuidado
Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar. Josué 1:7

Nossos pontos cegos

Fariseus eram pessoas que se uniram contra uma corrente mais liberal da época, para voltarem com os valores tradicionais do judaísmo. Por isso, eles eram separados e completamente estudiosos das escrituras e sabiam muito sobre isso, mas também gostavam de aprender mais para trazer mais pessoas. Lutavam contra o paganismo e enfatizavam o estudo e a aplicação das Escrituras. (Para ler mais sobre esse assunto, indico o livro “A neurose da religião”, de Tom Hovestol).

Os fariseus somos nós.
Pensando nessa questão, quais seriam nossos pontos cegos, que nos impedem de frutificar o amor? Separei alguns aqui, mas reflita sobre a sua vida para que possa entender seus pontos cegos e consiga trabalhar neles.

Desprezo pelos outros:

à As pessoas não vivem como eu vivo

É muito fácil julgar os outros, porque o julgamento parte de um indivíduo que se acha melhor do que a quem está julgando. Se fulano veste uma calça rasgada é feio; se ciclano fala a gíria “tipo” o tempo todo é chato; se beltrano assume seu cabelo é sem noção.

É fácil falar dos outros. Olhe para você mesmo. Você veste algo que outras pessoas não gostam, você fala coisas que as outras pessoas não gostam, você tem algo no seu corpo que outras pessoas não gostam. O julgamento acontece quando não temos tolerância e nos achamos melhores (mesmo que inconscientemente). Pense sobre isso. Julgar não é algo bom porque afasta as pessoas, nos afasta do amor. Quem é que ficará perto de nós se julgamos todos os detalhes?

Utilize esse dia primeiro para pensar sobre isso. Mude seu ponto de vista. Entenda que o mundo plural é o que expressa a maravilha da criação de Deus. Se todos fossem iguais não teria a graça de tudo que foi criado por Deus. Não deixe que seu ponto de vista te cegue e te impeça de exercer o Amor em Sua essência e plenitude.

à Comparar minhas virtudes com as dos outros

Essa questão também é um ponto cego porque ela nos impede de ser quem nós somos verdadeiramente. A tentativa de ser sempre perfeito é falha e só nos faz falhar mais. Comparar qualidades e defeitos de outras pessoas com as nossas é ruim porque nos limita e nos faz assumir características, muitas vezes, falsas.

Assim como comparar nossas virtudes (nós realmente temos porque Deus as dá a todos) com a falta dessa virtude em outras pessoas também nos afasta desse Amor. Um exemplo real é a questão da oratória. Muitas pessoas são excelentes na arte de falar em público, de se expressar, de contagiar os ouvintes, enquanto outras pessoas são muito ruins. O indivíduo que tem essa virtude, a partir do momento que se compara com quem não tem e se põe como superior, está sendo cego. Está sendo cego porque não vê que o outro tem qualidades que ele não tem. E mais uma vez chegamos na diversidade. Se todos tivessem as mesmas virtudes não teríamos a diversidade do corpo de Cristo, todos seriam o pé, ou todos seriam a mão, ou as costelas, mas ninguém seria a perna ou o braço. Isso tudo para dizer que não podemos nos colocar acima de ninguém. Não deixe que seu ponto de vista te cegue e te impeça de exercer o Amor em Sua essência e plenitude.

à Considerar-se extremamente justo

Pecamos aqui porque, quando fazemos isso, estamos tentando nos colocar no lugar de Deus. Somente Deus é extremamente justo. Qualquer tentativa de justiça humana é falha. A justiça humana é injusta porque ela não abraça a todos. Temos muitos exemplos que a mídia nos mostra de casos que não são bem conduzidos. Por que? Porque são conduzidos por mãos humanas. Então, não deixe que seu ponto de vista te cegue e te impeça de exercer o Amor em Sua essência e plenitude.

Deixo aqui para você um trecho do livro “A jornada da Bíblia – guia para leitura e compreensão”, do pastor Israel Belo de Azevedo para sua reflexão ainda sobre essa palavra justo:

“As palavras tem contexto. Vejamos a palavra “justo”, por exemplo. Em Romanos 3.10, Paulo cita o Antigo Testamento (Salmo 14.1-3; 55.1-3) e diz que não há um justo sequer na terra. No entanto, Tiago diz que a oração de um justo pode muito em seus efeitos (Tiago 5.16). A palavra, que aparece 54 vezes no Novo Testamento, é a mesma em português e no grego; um de seus significados é que “justo” é aquele que foi justificado (aceito) por Deus e continua no caminho da perfeição. Fica claro que a justiça não é própria, mas um dom de Deus. Uma vez recebido o dom quem o tem deve procurar se aperfeiçoar (ou santificar). Por si mesmo, não há nenhum justo; pela graça de Deus, quem o aceita é justo (justificado).

à Orgulho

O orgulho é mais um ponto que nos deixa extremamente afastados do amor de Deus, porque com ele vêm todos os pontos anteriores. O antídoto para ele é a humildade. Pratique a humildade, ponha metas para que você possa realmente ser mais humilde, se for o seu caso. Não se sinta mal por estar se identificando com os pontos negativos desse texto, porque é para isso mesmo que estamos aqui, para melhorarmos. Quem se acha perfeito não deixa espaço no seu coração para melhorar a cada dia. Por isso, não deixe que seu ponto de vista te cegue e te impeça de exercer o Amor em Sua essência e plenitude.

“Pois pela graça que me foi dada digo a todos vocês: ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, pelo contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu”. Romanos 12:3

Perdão:

O perdão é a maior expressão do amor de Deus. Além de ter demonstrado seu amor com sua criação, com seus milagres, com todos os ensinamentos incríveis de Jesus, Deus nos deu Seu Filho como sacrifício vivo para nos livrar de vez dos pecados e da morte eterna sem a presença de Deus.
Por isso, assim como o Pai, precisamos exercitar o perdão, mas não o senso superficial de perdão, mas um perdão que vem do fundo do coração, um perdão real, que liberta tanto a nós quanto a quem perdoamos e vice versa.

A parábola do filho pródigo é um bom exemplo de perdão verdadeiro (Lucas 15:11-32). Já escrevi uma outra mensagem sobre ela chamada "O perdão". 

“Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados; se não os perdoarem, não estarão perdoados”. João 20:23

Lealdade:

A lealdade a Deus é essencial para mantermos sempre o foco e não nos deixarmos ser conduzidos a caminhos errôneos, nos desviando, nem mesmo com nossa mente. Por fora podemos ser perfeitos aos olhos humanos, mas por dentro podemos estar separados de Deus. Deus vê nosso coração.
“O Senhor, contudo, disse a Samuel: Não considere a sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração". 1 Samuel 16:7

Vou deixar aqui uma sugestão de leitura para você, para que possa continuar refletindo sobre essas questões: Marcos 7:20-23

Temos esperança porque Deus nos amou primeiro

Nós amamos porque ele nos amou primeiro. 1 João 4:19

Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 1 João 4:7,8

Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão. 1 João 4:21

Mas quem ama a Deus, este é conhecido por Deus. 1 Coríntios 8:3

Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. 2 Timóteo 1:7

Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8:38,39

Não deixe que seu ponto de vista te cegue e te impeça de exercer o Amor em Sua essência e plenitude. O Amor (Deus) quer que você ame também, que seja tolerante, que entenda que todos são diferentes e que Deus criou a diversidade, não julgue, não se coloque acima de ninguém, porque assim como as pessoas tem defeitos e erram, você também. Todos somos pecadores, mas o Amor, o maior Amor do mundo ama todos. Só assim entendemos quem Deus é.

Deus te abençoe!
Stéphanie Elise