quarta-feira, 29 de agosto de 2012

#2 - Estudo de Romanos

Romanos 3:  
O texto fala sobre os judeus, sobre a salvação, sobre o tempo de passagem da lei para a graça. Deus é sempre fiel, mesmo o homem não sendo. Lendo a bíblia, percebemos que todos somos pecadores (versículo 20), não há diferença entre judeus e gentios, não há diferença entre ninguém.
Naquela época, o judeu tinha que ser circuncidado para simbolizar que pertencia a Deus. Era uma aliança feita entre Deus e Abraão (Gn 17). A justiça de Deus vem pela fé em Jesus, não há distinção entre as pessoas. Para servir a Deus não é necessário ser circuncidado, a lei já não é tão importante, e sim a graça. Fomos justificados por Deus por meio de Jesus, por meio de Sua graça (vs. 23-24). Antes de Jesus, os pecados eram perdoados por meio de sacrifícios, mas Jesus veio para morrer por todos e perdoar todos os nossos pecados de uma só vez. Não há restrição; todos podem ser perdoados. A nossa salvação não está baseada nas nossas obras, mas sim na nossa fé em Deus. 

Romanos 4:  
Abraão sempre creu em Deus, desde que foi chamado. Ele teve fé, e isso o salvou (vs. 3). Abraão creu antes de ser circuncidado. A salvação é dada tanto àquele que tem fé e segue as leis quando àquele que só tem fé (vs. 9-10). Abraão já cria em Deus antes de seguir a essas leis. Lemos que ele só foi circuncidado depois, e foi apenas uma confirmação de que já tinha aceito a Deus.

Conclusão: 
As bênçãos de Deus são dadas de graça a todos nós! Temos que ter a fé como a de Abraão, que creu em Deus, atendeu ao Seu chamado, saindo de sua terra para uma terra desconhecida, a qual Deus mandou que ele fosse. (Gn 12:1-5). Abraão confiou muito em Deus. Também podemos confiar em Deus dessa maneira. Deus aceita a todos. Deus aceita a cada um de nós, assim como aceitou a Abraão, pela sua fé (vs. 17). E poderemos viver uma nova história, uma história com Jesus!

Que Deus nos abençoe.
Stéphanie Elise.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

#1 - Estudo de Romanos


Durante alguns meses, a banda de adolescentes (que faço parte) da minha igreja estudará o livro de Romanos. E decidi escrever aqui o que Deus for falando comigo, o que me chamar mais atenção. O meu desejo é que Deus também possa falar com cada um de vocês.

A vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo aconteceram na Palestina, que era uma província da Judéia, que pertencia ao império Romano. Por isso, quase ninguém naquele lugar tão grande ouviu falar e/ou conheceu Jesus. Por isso, Paulo tinha uma grande missão, a de anunciar o evangelho a todo aquele povo, assim como nós também temos essa missão, deixada por Jesus: “ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). A carta aos Romanos é muito profunda, pois conta como a morte e ressurreição de Jesus mudaram a história da humanidade, e como muda as nossas vidas até hoje, anos depois dos fatos terem acontecido.

Romanos 1:  
• Testemunho: Em Romanos 1, Paulo diz que em toda parte recebe notícias da vida de fé que os romanos tinham. Isso me chamou a atenção, pois pensei na minha vida. Será que minha vida está dando frutos a ponto das pessoas reconhecerem que eu sou diferente? Será que a nossa mente é renovada a cada dia pela vontade e pela graça de Deus? Sempre me lembro de um versículo que está em Romanos 12:2, que diz: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Ou seja, quando aceitamos a Jesus, nossa mente muda; não nos conformamos com este mundo, não temos a mesma forma, o mesmo modo de viver, e por isso, por viver segundo os planos de Deus é que conhecemos a boa, perfeita e agradável vontade do Pai. Será que estamos caminhando na direção de Deus, de modo que estamos dando frutos bons e bons testemunhos?

• Comunhão: Paulo diz em sua carta que queria muito ver os irmãos, para que ensinasse a eles e que também aprendesse mais com eles. Essa passagem me faz pensar nos meus amigos, na minha família, pois é importante crescer em comunhão, crescer na fé. É importante que um ajude o outro nesse sentido, que um esteja orando pelo outro, como está escrito em Atos 2:42: “Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.”

• Vergonha: “Não me envergonho do evangelho porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16). Paulo diz isso com toda a convicção, e essa precisa ser a nossa certeza também. Análise da nossa vida: estamos vivendo como Deus quer que vivamos? Estamos com medo de falar sobre Jesus por conta da repressão ou por vergonha? Tenhamos Paulo como exemplo quando ele mandou sua primeira carta a Timóteo 1:12, em que dizia: “por esta causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o meu tesouro até aquele dia”. Paulo não tinha vergonha de Deus porque sabia o que Deus estava preparando para ele, algo muito melhor.

• Deus no controle: Nos versículos 21-23, lemos que mesmo conhecendo a Deus, as pessoas deixavam de O adorar, não o tratavam como Deus. Trocavam a verdade pela mentira, trocavam Deus por deuses falsos. É o que muitas vezes fazemos, infelizmente. Deixamos de estar com Deus para ocuparmos nosso tempo com outras coisas não tão importantes. Tem um versículo que me ajuda sempre, Ap 2:4-5: “Todavia há uma coisa errada: você não me ama como no princípio! Pense naqueles tempos do seu primeiro amor (como está diferente agora!) e volte-se para mim outra vez.” Não podemos nos esquecer do nosso primeiro amor, do dia em que conhecemos a Jesus, quando oramos pela primeira vez, quando tivemos aquele imenso prazer em buscá-lo de todo o nosso coração e O encontramos (Jeremias 29:13), para mantermos essa alegria. Podemos fazer isso todos os dias ao acordar: pensar em Deus, no Seu amor por nós, o Deus que nos amou primeiro (1 João 4:19).

Romanos 2:
• Julgamento: O capítulo 2 já começa com uma advertência sobre o julgamento. “você é tão errado quanto quem você critica. Criticar os outros é uma forma bem conhecida de ignorar os próprios crimes e erros”. (Vs 1-2). Todos nós erramos e julgar alguém por algum erro não é o certo a se fazer, como lemos. Deus está ciente de tudo o que acontece nas nossas vidas, inclusive nos nossos relacionamentos com as pessoas. Está escrito que no fim, todos nós teremos o que merecemos. O ato de julgar não é nosso, e sim de Deus, que é o juiz: “e os céus proclamam a Sua justiça, pois o próprio Deus é o juiz” (Sl 50:6). Deus nos diz para amarmos o próximo como a nós mesmos (Mc 12:33) e Pv 11:17: “Quem faz o bem aos outros, a si mesmo o faz; o homem cruel causa o seu próprio mal.”

• Arrependimento: “Por sua bondade, Ele nos toma pela mão e nos conduz a uma mudança radical de vida”. Quando nos arrependemos e pedimos perdão a Deus, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça (1 João 1:9).

• Praticando: “O mero ato de ouvir a lei de Deus é perda de tempo se você não faz o que ela manda. Praticar, não apenas ouvir, é que faz a diferença para Deus.” Vs 13.


Deus nos abençoe.
Stéphanie Elise.